quinta-feira, 30 de abril de 2009

1º de maio: São José Operário / São Peregrino


Oração a São José Operário

Festa dia 1º de maio.



Oh! meu querido São José, Santo Trabalhador, que em vida fizestes a vontade de Deus através do trabalho, sustentando com o pão honesto a boca de teu filho Jesus, abra as portas do comércio, das industrias para que eu possa conseguir um emprego.
Dai-me forças e coragem para não desistir ao primeiro “não”, e que cada “não” que oiça alimente minha fé para buscar um “sim”.
Que eu tenha a disposição de Santa Teresa D’Ávila, humildade de São Francisco de Assis, a força e perseverança de Santo Antonio.
Orienta os senhores do poder para que a distribuição dos bens de nosso país seja mais justa, dando trabalho e riqueza suficiente a toda a gente.
Protegei nossas famílias para que não se deixem vencer pela seca, pelo medo, pela violência, pela falta de trabalho e dá-nos esperança renovada a cada Domingo da ressurreição.
Meu São José, padroeiro dos trabalhadores, não me deixe sem o pão de cada dia e sem perspectiva de trabalho para sustentar honestamente minha família.
Prometo, que com o dinheiro do salário pago de meu futuro emprego, ajudar quem necessita e divulgar minha devoção por Si.

Por Cristo Senhor Nosso. Amém.



Oração à São Peregrino

Festa dia 1º de maio.




Ó grande São Peregrino,

você foi chamado o "Poderoso e o "Fazedor de Maravilhas" por causa dos muitos milagres que obteve de Deus para aqueles que recorreram a você.

Por muito anos sofreu e agüentou em sua carne o câncer que destruía a fibras de seu ser e, conseguiu ajuda da fonte de todos as graças, quando o homem já não podia fazer mais nada.

Você foi favorecido com a Visão de Jesus descendo da Cruz para curar sua aflição.

Peça ao Senhor e a Nossa Senhora para curar as pessoas doentes que nós confiamos a você (......dizer aqui o nome da pessoa).

E que sejam ajudados pela sua poderosa intercessão e nós cantaremos ao Senhor Deus agora e para todo o sempre, a canção da gratidão pela Sua grande bondade e misericórdia.

Amém.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Maria, a mulher do Gênesis ao Apocalipse!

Por Mônica Luzia Alves
Fonte: Comunidade Emaús - Brasília

Maria é alvo freqüente de ataques por nossos irmãos separados. Muitos, até, com ódio de nossa Mãe. Que filho suporta ouvir absurdos de sua mãe? Jesus é filho de Maria. Como fica seu coração com tais atitudes?

A exegese atribui a MULHER do Gênesis também a Maria: ?Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a dela; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar? (Gn 3,15). Maria é a mulher que pisa na cabeça da serpente. Pela desobediência, Eva nos trouxe a morte, mas Maria, com sua obediência, nos trouxe a Salvação: Jesus.

Maria, com seu SIM e humildade, ESMAGA a cabeça da serpente, derrota Satanás. ?Maria tornou-se a nova Eva, Mãe dos viventes? (CIC 511). Maria foi concebida sem pecado. Seu corpo não poderia ser manchado com o pecado original, pois iria receber o Salvador, o Verbo que se fez Carne em seu ventre! Seu corpo foi templo do Filho de Deus, Sacrário vivo.

Maria foi escolhida por Deus desde a eternidade! Quem somos nós para menosprezar esta escolha? Desde o Antigo Testamento Maria é anunciada! ?Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel? (Isaías 7, 14).

Maria é Mãe de Deus, pois Jesus é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus! (CIC 484-507). Maria teve em seu ventre O Homem e Deus! Como separar o corpo do espírito? Maria não deu à luz um monte de ossos, mas um corpo com carne e espírito! Deu à Luz o Filho de Deus: Jesus.

O anjo Gabriel a chama Bem Aventurada, cheia de Graça, diz que Deus está com ela! Deus falou assim a algum profeta ou iluminado? Maria sempre humilde, obediente, modelo de fé. Entregou-se à vontade de Deus! "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1, 28). O Espírito de Deus estava com ela. O anjo disse a Maria que Isabel estava no 6º mês de gravidez e Maria viajou cerca de 120 km para servi-la. Maria foi serva: serva de Deus, de Isabel, de Jesus, dos discípulos de Jesus. Lembrem-se, Isabel não sabia que Maria estava grávida. Ninguém sabia, nem José! Quando Maria a saúda, Isabel grita: "Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?" (Lc 1, 43-44). Maria, cheia do Espírito Santo, saúda-a e Isabel fica cheia do Espírito Santo. Maria foi canal da Graça e Espírito de Deus! Maria repleta do Espírito Santo, diz: ?desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas?(Lc 1, 46-56). Como desprezar estas palavras? Hoje muitos as esqueceram!

Muitos esquecem que ela carregou e adorou Deus em seu ventre. Qual é a mãe que desde o Ventre não cuida de seu filho? Quando bebê, Maria fez Jesus dormir, esperou que Ele dormisse e, nesta espera, adorava Deus ao lado de sua cama. Maria foi a maior adoradora de Jesus que existiu! Ela O adorou no ventre, na infância, adolescência, quando adulto, no calvário, e quando ressuscitado!

Maria conviveu com Jesus por 33 anos. Os apóstolos e seus discípulos só estiveram com Ele por cerca de três anos! Como ignorar estes 33 anos? Tudo que Jesus sentiu Maria sentiu! Qual a mãe que não sente as dores e as alegrias do filho? "E uma espada transpassará a tua alma" (Lc 2, 35). Alguém pode imaginar a dor de Maria ao ver seu Filho inocente e justo sendo chicoteado, maltratado, morto na cruz? Doeu, mas ela não murmurou, apenas confiou na vontade do Pai, entregando seu sofrimento a Ele.

Em Caná, comovida com a situação dos noivos, intercedeu por eles. Jesus disse que sua hora ainda não chegara, mas Maria vê a necessidade, e diz aos serviçais: ?Fazei tudo o que ele vos disser" (Jo 2, 3?5). Jesus atende o pedido de sua Mãe e antecipa Sua hora. Inaugura-se a intercessão de Nossa Senhora, da Mulher, da cheia de Graça diante de Deus.

Maria é exemplo de silêncio e humildade para todos nós. Ela ?Guardava e meditava tudo em seu coração? (Lc 2, 51). Ela, sempre com Jesus, acompanhou tudo de perto, em silêncio. Quando Jesus a vê aos pés da cruz, Ele doa sua mãe à humanidade, entrega Maria como Mãe dos viventes. "Mulher, eis aí teu filho. Filho: ?Eis aí tua mãe?. ?E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa? (Jo 19, 26-27). Devemos, como João, levar Maria para casa, para cuidar de nós e levar-nos em direção ao Seu Filho.

Maria é a mulher do Gênesis ao Apocalipse! "Uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro? (Ap 12, 1). Quem usa coroa, senão uma rainha? Maria é Rainha do Céu e da Terra!

Satanás tem ódio de Maria, de sua obediência, de sua humildade! ?E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra contra os seus descendentes, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus? (Ap 12,17). Ele sabe que não tem forças contra Deus ou Maria, por isso nos ataca, nós, os descendentes d?Ela, que seguimos os mandamentos de Deus. Maria passa à nossa frente, nos defendendo, pois ?Vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa devorar? (I Pe 5,8). Somos vencedores com Maria pela Ressurreição de Jesus, pois somos a Igreja de Cristo e ?as portas do inferno não prevalecerão contra ela? (Mt 16,18).

Levemos Maria para casa, pois o Leão tem medo de Maria! Maria é guerreira! Na Guerra espiritual o inimigo sabe que Maria é vitoriosa com Jesus.

Defendamos nossa Mãe. Quem ao ouvir falar de sua mãe não a defende? Defendemos Maria de duas maneiras: com uma arma muito forte, a oração do Rosário; e fazendo que mais filhos tornem-se devotos de Nossa Senhora. Rezemos mais o terço e consagremos nossas vidas a Nossa Senhora!

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Para citar este artigo:

ALVES, Mônica Luzia. Apostolado Veritatis Splendor: ?MARIA, A MULHER DO GÊNESIS AO APOCALIPSE?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2884. Desde 19/07/2004

A Santíssima Virgem e o Apóstolo São João

Por Bíblia de Navarra

No que diz respeito a Nossa Senhora, o apóstolo São João se encontra em situação privilegiada, ao confiar-lhe Jesus o cuidado de Sua Mãe quando está para morrer na Cruz. Ela estará desde então a seu lado. A João, como a nenhum outro, pôde falar a Santíssima Virgem de tudo aquilo que guardava no seu Coração (Lc 2,51).

Em Maria, diz o Evangelho, o Verbo Se fez carne. O próprio Filho do Eterno Pai faz-Se Filho do Homem, para que assim os filhos dos homens cheguem a ser filhos de Deus. O Canto da consolação,(Is 40,1-11) - falava da vinda de Deus aos que sofriam, pois Deus guiaria pessoalmente o Seu povo num novo êxodo para a Terra Prometida. Ao dizer que o Verbo Se fez carne, a figura da Mãe de Deus oculta-se discreta entre linhas. É o papel ordinário de Maria no Evangelho: passar despercebida, especialmente nos momentos de glória do Filho. Depois, como nenhuma outra criatura, participará do triunfo glorioso de Cristo, e será também, São João quem no-La descreve em todo o seu esplendor: «Um grande sinal apareceu no céu: uma mulher ves¬tida de sol, e sobre a sua cabeça uma coroa de doze estrelas» (Ap 12,21)

Em João 2,1-11 narram-se as bodas de Caná, e em 19,25-27 a presença de Maria Santíssima no Calvário. Ambos os relatos tem entre si um claro paralelismo: a Virgem é designada como a Mãe de Jesus, e o Senhor chama-lhe «Mulher». Também, tanto em Caná como no Calvário, se fala da hora de Jesus. No primeiro caso, como de algo que ainda não tinha chegado, e, no segundo, como de uma realidade já presente. Essa «hora de Jesus» marcará toda a Sua vida até culminar na Cruz (Jo 7,30; 8,20).

«Quando Ele realizou tudo o que julgou conveniente realizar - afirma Santo Agostinho-, então é quando chegou a hora assinalada: por Sua vontade e não pela necessidade, pelo Seu poder e não por exigência alguma» (In Ioam Evang.8,12).

Por seu lado, diz o Doutor Angélico que «se entende a hora da Paixão não como imposta pela necessidade, mas determinada pela divina Providência» (Comentário sobre S. João,2,3)

O que à primeira vista aparece no relato das bodas de Caná é a delicada caridade da Virgem Santíssima e a sua fé absoluta no poder de Jesus. Além disso, no fundo, significa que Maria intervém aqui, tal como no Calvário, intimamente vinculada à Redenção messiânica. Assim, Jesus ao converter em vinho a água destinada às purificações rituais dos judeus, insinua o começo dos tempos messiânicos. Com efeito, o vinho simboliza nos oráculos proféticos os tempos do Messias, quando os lagares estarão repletos de bom vinho (Am 9,13), e no monte Sião se celebrará um banquete de manjares suculentos e de vinhos olorosos (Is 25,6).

O próprio Jesus fala do fruto da videira que se beberá no Reino (Mt 26,29), e contrapõe o vinho novo ao vinho velho (Mc 2,22). Por outro lado, o banquete das bodas de Caná evoca o banquete dos desposórios de Yahwéh com a filha de Sião, que significa a Antiga Aliança, (Is 54,4-8) assim como os desposórios de Cristo com a Igreja significam a Nova Aliança (Ef 5,25) aludidos também em algumas parábolas . Assim, pois, a figura da Santíssima Virgem e as palavras que se referem a ela há que contemplá-las à luz do sentido messiânico de toda a perícopa.

São João contempla a Maternidade divina de Maria em toda a sua plenitude, sendo Mãe não só da Cabeça mas também de todos os membros do Corpo Místico de Cristo. Por isso, em vez do nome de Maria, no quarto Evangelho utilizam-se os títulos de «Mãe de Jesus» e de «Mulher», que têm um significado peculiar, relacionado com a sua maternidade espiritual; neste sentido chama Jesus em Caná a Sua Mãe «Mulher» (Jo 2,4).

E igualmente em 19,25-27, onde o Evangelho fala da presença de Nossa Senhora no Calvário; aqui, como em Caná, as palavras do Senhor têm um sentido mais profundo do que à primeira vista poderia parecer. Depois de ter confiado a João o cuidado de Maria, Jesus dá por consumada a Sua missão antes de morrer (19,28); então «já» estava tudo cumprido e não antes.

A proclamação de Maria como Mãe do discípulo amado entra, pois, a fazer parte da obra salvífica, que, nesse momento, fica consumada. Portanto, além de um ato de piedade filial, trata-se de algo mais transcendente: a maternidade espiritual de Maria. Este é o momento em que a corredenção da Virgem Mãe adquire toda a sua força e sentido. Agora sim que advertimos como Maria esteve unida com Jesus, agora a maternidade divina de Nossa Senhora atinge toda a sua magnitude, agora a Virgem Santíssima é constituída Mãe espiritual de todos os crentes. O discípulo amado representa aqueles que seguirão o Mestre e no apóstolo João recebem Maria Santíssima como Mãe.

A palavra «Mulher» implica, além disso, certa solenidade e ênfase: a maioria dos autores inclinam-se à ver neste título uma clara alusão ao «proto-evangelho» (Gen 3,15),onde se fala do triunfo da mulher e da sua linhagem sobre a serpente. Tal alusão, além de estar avalizada pelo próprio texto (o uso do termo «Mulher»), é confirmada pelas interpretações dos Santos Padres, que falam do paralelismo entre Eva e Maria, semelhante ao que se dá, entre Adão e Cristo (Cfr Rom 5,12-14). Efectivamente, na Morte de Cristo temos o triunfo sobre a serpente, pois Jesus ao morrer redime-nos da escravidão do demônio.

"Mors per Evam, vita per Mariam, a morte veio-nos por Eva, a vida por Maria" (S. Jerônimo, Epistola ad Eustochium, PL 22,408).

"A primeira Eva _ ensina Santo Ireneu - desobedeceu a Deus, a segunda, pelo contrário, obedeceu-Lhe; assim a Virgem Maria pôde ser advogada da virgem Eva" (Adversus haereses,5,19,1).

Nossa Senhora «cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É por esta razão nossa mãe na ordem da graça» (Lumem Gentium, n.61). Assim Ela «continua no céu a exercer a sua missão maternal com os membros de Cristo, pela qual contribui para gerar e aumentar a vida divina em cada uma das almas dos homens redimidos» (Credo do Povo de Deus, n.o 15. )

Comenta Orígenes: «Atrevemo-nos a dizer que a flor das Escrituras são os Evangelhos e a flor dos Evangelhos é o de São João. Mas ninguém saberá compreender o seu sentido se não repousou no peito de Jesus e recebeu Maria como Mãe. Para ser como João, é preciso poder, como ele, ser mostrado por Jesus como outro Jesus. Com efeito, se Maria não teve outros filhos além de Jesus, e Jesus diz a Sua Mãe: 'Eis aí o teu filho' , e não 'eis aí outro filho', então é como se Ele dissesse: Aí tens Jesus, a quem tu deste a vida'. Efectivamente, qualquer pessoa que se identificou com Cristo já não vive para si, mas Cristo vive nele (cfr GaI2,20), e visto que nele vive Cristo, dele diz Jesus a Maria: 'Eis aí o teu filho: Cristo'» (In Ioann. Comm., 19,26-27. 138 Rom 6,1-14.)

Recebemos pelo Batismo, pela participação na Morte e Ressurreição de Cristo (Rom 6,1-14), o dom da filiação divina (Jo 1,12-13), mas para chegar a viver essa identificação com Jesus «é preciso unirmo-nos a Ele pela fé, deixando que a Sua vida se manifeste em nós, de maneira que se possa dizer que cada cristão é, não já alter Christus, mas ipse Christus, o próprio Cristo!» (Cristo que passa, n. 104).

Introdução ao Evangelho segundo São João – Bíblia de Navarra – Edições Theologica – Braga – 1994 – pag.1109 – 1113.

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Para citar este artigo:

NAVARRA, Bíblia de. Apostolado Veritatis Splendor: A SANTÍSSIMA VIRGEM E O APÓSTOLO SÃO JOÃO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5678. Desde 14/04/2009.

sábado, 11 de abril de 2009

Os símbolos da Páscoa

As luzes, velas e fogueiras são uma marca das celebrações pascais.
Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão.
Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio
pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja.
Então acendem suas próprias velas no grande círio pascal e as levam
para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais.
O círio é a grande vela acesa na Aleluia, simbolizando a luz dos povos, em Cristo. Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".

Em muitas partes da Europa Central e Setentrional, é costume acender-se fogueiras no cume dos montes. As pessoas reúnem-se em torno delas e cantam hinos pascais.

Ainda temos como símbolos:
  • O cordeiro: que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seu rebanho;
  • A cruz: que mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo.

No Conselho de Nicea em 325 d.C, Constantim decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então não somente um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica; o pão e o vinho, simbolizando a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus,oferecido aos seus discípulos.

O significado da Páscoa...



A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

Que nesta Páscoa a ressurreição de Cristo, seja manifestação divina e que todas as dores se transformem em alegria e toda tristeza em felicidade, e que nunca nos falte a força de lutar por dias melhores.

Feliz e abençoada Páscoa prá você e sua família !

domingo, 5 de abril de 2009

Domingo de Ramos



O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.

O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.

Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.

O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).

Autor: Luis Alberto Massarote
Fonte: http://www.koinonialivros.com.br/massarote/domingo_ramos/domingo_ramos.html

Mistérios do terço

MISTÉRIOS GOZOSOS (Segundas e Sábados)

1º - No primeiro mistério contemplamos a Anunciação do Arcanjo São Gabriel a Nossa Senhora. (Lc 1, 28-38)
2º - No segundo mistério contemplamos a Visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel. (Lc 1,43)
3º - No terceiro mistério contemplamos o nascimento do Menino Jesus em Belém. (Jo 1,14)
4º - No quarto mistério contemplamos a Apresentação do Menino Jesus no templo e a Purificação de Nossa Senhora. (Lc 2,34)
5º - No quinto mistério contemplamos a Perda e o Encontro do Menino Jesus no templo. (Lc 2,49)

MISTÉRIOS LUMINOSOS (Quintas-feiras)

1º - No primeiro mistério contemplamos o batismo de Jesus; (Mt 3,17)
2º - No segundo mistério contemplamos a revelação de Jesus nas bodas de Caná. (Jo 2,5)
3º - No terceiro mistério contemplamos o anúncio do Reino de Deus. (Mc 1,15)
4º - No quarto mistério contemplamos a transfiguração de Jesus. (Lc 9,29)
5º - No quinto mistério contemplamos a instituição da Eucaristia. (Jo 6,54)

MISTÉRIOS DOLOROSOS (Terças e Sextas-feiras)

1º - No primeiro mistério contemplamos a Agonia de Cristo Nosso Senhor, quando suou sangue no horto. (Mc 14,38)
2º - No segundo mistério contemplamos a Flagelação de Jesus Cristo atado a coluna. (Jo 19,1)
3º - No terceiro mistério contemplamos a Coroação de espinhos de Nosso Senhor. (Mc 15,17)
4º - No quarto mistério contemplamos Jesus Cristo carregando a Cruz para o Calvário. (Mt 16,24)
5º - No quinto mistério contemplamos a Crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Jo 19,26-27)

MISTÉRIOS GLORIOSOS (Quartas-feiras e Domingos)

1º - No primeiro mistério contemplamos a Ressurreição de Cristo Nosso Senhor. (Mt 28,5)
2º - No segundo mistério contemplamos a Ascensão de Nosso Senhor ao Céu. (Mt 28, 20)
3º - No terceiro mistério contemplamos a Vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos com Maria Santíssima no Cenáculo em Jerusalém. (Jo 16,13)
4º - No quarto mistério contemplamos a Assunção de Nossa Senhora ao Céu. (Lc 1,49)
5º - No quinto mistério contemplamos a Coroação de Nossa Senhora no Céu como Rainha de todos os anjos e santos. (Ap 12,1)

O que é indulgência?

A indulgência é a remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiél obtém, em certas condições, por meio da Igreja, a qual distribui e aplica o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos. A Indulgência é parcial ou plenária, conforme liberar parcial ou totalmente da pena devida pelos pecados; pode ser aplicada aos defuntos (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1471).
A doutrina e a prática das Indulgências estão ligadas aos efeitos do Sacramento da Penitência. O pecado tem dupla conseqüência. O pecado grave priva da comunhão com Deus e incapacita para a vida eterna: é a pena eterna do pecado. O pecado venial traz apego prejudicial às criaturas e exige purificação aqui na terra e depois da morte: é a pena temporal do pecado.
O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas. Portanto, estas são perdoadas pelo arrependimento unido `absolvição sacramental. Ao passo que as penas temporais permanecem: são perdoadas pela aceitação das provas e sofrimentos da vida, pelas obras de misericórdia e caridade, pela oração e práticas de penitências; e também pelas indulgências ( cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1471 - 1473).
A Indulgência se obtém através da Igreja que, com poder de ligar desligar concedido a ela por Cristo, intervém em favor do cristão, abrindo-lhe o tesouro dos méritos de Cristo e dos santos para obter do Pai a remissão das penas temporais devidas a seus pecados. Isso vale também para os fiéis defuntos (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1478).

Os trabalhos legionários



Todos os trabalhos legionários estão inseridos dentro do contexto do documento pontifício "Envagelii Nutiandi", ou seja, atuamos nas diversas Pastorais.

PASTORAL DA FAMÍLIA:

É a principal entre todas as tarefas legionárias. Igreja é a palavra de origem grega que quer dizer assembléia, reunião. É a Palavra do Senhor: "... onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles" (Mt 18,20).
Desta maneira quando visitamos uma família em nome da Igreja, estamos formando uma pequena "Igreja Doméstica". Portanto, vamos priorizar as visitas domiciliares - visita de casa em casa, sem saltar nenhuma. Num folheto está pergunta: "Qual a razão da visita domiciliar"? Porque o lar é o centro da sociedade. Se conquis-tarmos a família, dominaremos a sociedade. Devemos saber porque razão realizamos as visitas. É para despertar em cada alma a consciência do que é a Igreja, Corpo Místico de Cristo, Privilégio do Homem; levando-a a refletir sobre o seu lugar e sua responsabilidade como membro - um convite a participar mais profundamente na Maternidade de Nossa Senhora, oferecendo-lhe a vida de trabalho e as orações para auxiliá-la a cumprir sua missão. Tais princípios são fundamentais em todo apostolado legionário.
A visita deve atingir todas as casas. Não se deve pular casa alguma, seja de católico ou não católico. Em cada lar o objetivo deve ser: estabelecer contato com todos os membros da família.
O nosso modelo: A visitação de Nossa Senhora à Santa Isabel, viagem longa, levando Cristo, operando um milagre de graça - trabalhos caseiros para sua prima Isabel.


PASTORAL DA CATEQUESE:

Ensinar o catecismo para adultos e crianças. Prepará-los para a 1ª Eucaristia, Crisma, Matrimônio, enfim, levar a todos o conhecimento dos Sacramentos. Para os juvenis é uma ótima tarefa levar os companheiros para a catequese ou levar crianças para a Igreja.


PASTORAL DA LITURGIA:

Preparar equipes para as leituras, os Cânticos, as oferendas do altar. Dirigir cultos onde não há sacerdotes. Convidar pessoas e treiná-las para ajudar nas Missas e Atos Litúrgicos.


PASTORAL DA SAÚDE:

Visitas aos enfermos nos lares ou hospitais, confortar, preparar para os Sacramentos, prestar serviços de higiene, serviços caseiros, marcar consultas, acompanhar ao médico, ao hospital. Ensinar remédios e comidas alternativas.


PASTORAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL:

É organizar e ajudar nos trabalhos de alfabetização, corte e costura, tricô, crochê, prendas domésticas, providenciar aposentadorias e organizar carteiras para aposentados.


PASTORAL DA BOA IMPRENSA:

Divulgar a boa imprensa, através de organização de bibliotecas ambulantes, orientando as famílias para terem em seus lares boas revistas, jornais, livros, trocando a má imprensa pela boa imprensa.


PASTORAL DA JUVENTUDE:

Dirigir praesidiae juvenis, promover recreações, representações, reflexões com jovens, dirigir grupos de jovens.


PASTORAL DA EVANGELIZAÇÃO:

Trabalho organizado e especializado para atrair os não-cristãos ou afastados; organizar e participar da PPC, organizar e participar das Jornadas Apostólicas, formar e dirigir Círculos Bíblicos.


PASTORAL DE GRUPOS ESPECIAIS:

Trabalhar com as prostitutas, com os viciados em drogas, com os alcoólatras, com os aidéticos, etc.


PASTORAL DE MOVIMENTO E ESPIRITUALIDADE:

Organizar retiros, adoração ao Santíssimo, recrutar Membros Ativos ou Auxiliares para a Legião, convidar membros para as outras associações religiosas, fazer celebração em aniversários.


PASTORAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO:

Rádio, cinema, TV, audiovisuais a serviço da evangelização. Dirigir programas específicos na rádio ou TV. O Papa Paulo VI escreveu uma encíclica especial sobre este assunto intitulada "Inter Murifica" (Entre as Coisas mais Maravilhosas).


PASTORAL DA ESPERANÇA:

Visitar e fazer um grande apostolado no dia de finados nos cemitérios, realizar visitas de pêsames, utilizando principalmente do livro "Na Casa do Pai".


PASTORAL DO IDOSO:

Visitar os idosos nos asilos, nas casas, nos albergues, promovendo alegria aos mesmos através de uma sadia recreação, orações, teatro, coroação de Nossa Senhora. Levar os idosos para um passeio, para tomarem sol.


PASTORAL DO MENOR ABANDONADO:

É trabalhar, como o próprio nome indica, com as crianças de rua, tentando levá-las a deixar a rua, conquistando-as para uma vida melhor. Dom Luciano insiste em que esta Pastoral seja chamada de Pastoral da Infância e Adolescência.


PASTORAL DA CRIANÇA:

Visitar crianças em creches, orfanatos. Organizar para elas brincadeiras, ensinar-lhes as primeiras orações.


PASTORAL VOCACIONAL:

Incentivar as famílias a falar sobre a vocação religiosa e sacerdotal; promover movimentos de orações pelo aumento das vocações. Organizar o "Clube dos 30".


PASTORAL MARIANA:

Organizar grupos de oração do terço com a Imagem Visitadora. Organizar e dirigir grupos de recitação do Ofício de Nossa Senhora, realizar novenas de Nossa Senhora, ensinar a rezar o terço. Divulgar livros que falem de Nossa Senhora, organizando grupos para reflexão de doutrina sobre Nossa Senhora.


PASTORAL DAS MULTIDÕES:

São todos os trabalhos realizados em áreas públicas (praças, quarteirões fechados, ruas), como por exemplo, o terço na praça, procissões, vias-sacras nas ruas, etc.


PASTORAL DO BATISMO:

Organizar e dirigir cursos para os pais e padrinhos dos batizandos.


PASTORAL CARCERÁRIA:

Visita aos presos nas penitenciárias, visita às famílias dos presos. Muitas outras pastorais já existem ou podem aparecer, de acordo com a linha de trabalho da paróquia. Daí devemos estar atentos como nos ensina o Manual: Cada localidade tem as suas necessidades próprias. "Vamos então trabalhar de comum acordo com o Pároco". Para um apostolado eficaz, é preciso que haja fiel sintonia entre ação e vida interior, de tal sorte que seja o trabalho apostólico um transbordamento espontâneo daquilo que se tem no coração. O nosso paradigma é Nossa Senhora, protótipo perfeito daquele que quer ser apóstolo. Em nenhuma alma se encontra aquela união plena, eficaz, entre ação e vida interior, como no coração de Maria. Na medida em que nos assemelharmos a ela, seremos legionários".

Marileide de Oliveira Araújo.

MEU JOVEM LEGIONÁRIO IDEAL


Meus caríssimos jovens legionários:


A juventude não é um parágrafo da vida, mas uma disposição do espírito"...-tanto se pode ser jovem aos sessenta, como aos dezesseis! - Para ser este jovem é preciso lutar, amar, sonhar, como quem se extasia perante o Belo, o Belo, a Verdade e o Amor!
Meu jovem ideal é o rapaz, é a moça de alma transparente e de consciência delicada.
Meu ideal é o jovem puro, a moça casta que entrega a Deus sua vida sem respeito humano, sem covardia, sem medo de ser chamado de beato!
Meu ideal é uma juventude impregnada de esperanças apesar das dificuldades e embaraços!
Meu ideal é uma juventude de coração transbordante de Fé e de Amor!
Meu ideal é uma juventude que tem responsabilidade no preparo de seu futuro!
Meu ideal é uma juventude de fibra, de garra, de energia, que enfrenta as dificuldades, pobreza, desemprego sem desespero, mas com criatividade, com inteligência para solução dos problemas!
Meu ideal é uma juventude gentil, respeitosa, cordial, amável com os humildes, idosos, sofredores!
Meu ideal é uma juventude capaz de se encantar com a linda Natureza: um céu estrelado, um arrebol de ouro e púrpura, o esplendor de um sol a pino, a suavidade opalina das manhãs, e os olhos inocentes de uma criança. Meu ideal é uma juventude fervorosa, ardente, vivaz, que aqueça o mundo com seu calor e o desejo de tudo realizar para o advento do Reino de Cristo por Maria!
Meu ideal é o jovem que tem confiança em si mesmo mas sem a presunção dos complexados, sem a revolta dos medíocres, sem a indolência dos vencidos!
Meu ideal é o rapaz e a moça cheios de felicidade, de almas abertas, de olhos claros e límpidos, de rostos luminosos de sorriso franco que fogem do pecado como se foge da peste, da lepra, da aids, da cobra peçonhenta!
Jovens! O mundo vos pertence! Avante, na luta contra o mal, contra o pecado! Avante, para a vitória! Com Maria! Para Jesus. "Deus o Quer!"





É uma espécie de ficha que contém a ordem dos itens, orações e apresentações

dos trabalhos legionários que deve ser seguido durante

as reuniões semanais (Praesidum) ou mensais (Curia, Comitium...).

Ela também é lida pelo presidente em todas as primeiras reuniões do mês,

o que deve constar em ata.


INSTRUÇÃO PERMANENTE



"O Serviço Legionário exige de cada membro da Legião:


Primeiro: A assistência pontual e regular à reunião semanal do Praesidium, onde deve apresentar em voz alta e compreensível o relatório exato do trabalho realizado.


Segundo: A reza diária da Catena.


Terceiro: A execução de um trabalho legionário, ativo e bem definido, em espírito de fé e união com Maria, de tal forma que, pelo legionário, seja Maria, a Mãe de Jesus, que mais uma vez contemple e sirva a Pessoa Adorável de seu divino Filho, naqueles por quem o legionário trabalha e nos seus colegas de ação.


Quarto: Respeito absoluto pelo aspecto confidencial de muitos assuntos abordados na reunião ou conhecidos por meio do trabalho legionário."


"Por meu intermédio, Maria deseja também amar a Jesus, no coração daqueles a quem eu possa inflamar de amor com o meu apostolado e com as minhas orações contínuas. Se me identificar inteiramente com ela, serei coberto tão abundantemente de suas graças e do seu amor, que me tornarei como um rio caudaloso, capaz de, por minha vez, transbordar sobre outras almas. Por mim, Maria poderá amar a Jesus e enchê-lo de alegria, não só por meio do meu coração mas também por meio dos inumeráveis corações unidos ao meu"


(De Jaegber: A Virtude da Confiança. Esta citação faz parte da Ordem Permanente).


Orações da Legião ou da Tessera



A seguir você encontra as orações da Legião de Maria ,
conforme devem ser rezadas nas reuniões.
Quando rezadas em particular, dispensam tal ordem.
Os membros Auxiliares deverão rezá-las diariamente por inteiro.
O sinal da Cruz, que vai no princípio e no fim de cada parte, marca a divisão das orações. No caso de estas se rezar em seguida, o Sinal da Cruz será feito apenas no início e no fim das mesmas.


ORAÇÕES INICIAIS DA REUNIÃO


Em nome da Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

P. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor, Enviai, Senhor, o Vosso Espírito e tudo será criado.

R. E renovareis a face da terra.

P. Oremos: ó Deus que santificais a Vossa Igreja inteira, em todos os povos e nações, derramais por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo e realizai agora no coração dos fiéis as maravilhas que operastes no início da pregação do Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

P. Abri os meus lábios, ó Senhor.
R. E minha boca anunciará o Vosso louvor.
P. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
P. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
R. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


(Segue-se o terço, terminando pela Salve Rainha).


P. Rogai por nós , Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

P. Oremos: Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por Sua vida, morte e ressurreição, nos obteve o prêmio da salvação eterna, concedei-nos nós vô-lo pedimos que, meditando estes mistérios do Sacratíssimo Rosário da Bem-Aventurada Virgem Maria, imitemos o que contêm e consigamos o que prometem. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém.

P. Coração Sacratíssimo de Jesus,
R. tende piedade de nós.
P. Coração Imaculado de Maria,
R. Rogai por nós.
P. São José,
R. Rogai por nós.
P. São João Evangelista,
R. Rogai por nós.
P. São Luís Maria de Montfort,
R. Rogai por nós.


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.


CATENA LEGIONIS


Ant. Quem é esta que avança como a aurora, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército em ordem de batalha?

- A minh'alma engrandece ao Senhor
- E se alegra o meu espírito em Deus, meu Salvador,
- Pois ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
- O poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome!
- Seu amor, de geração, chega a todos que o respeitam.
- Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos.
- Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou.
- De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos.
- Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor,
- como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abrahão e de seus filhos, para sempre.
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
- Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Que é esta que avança como a aurora, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército em ordem de batalha?

P. Ó Maria concebida sem pecado,

R. Rogai por nós que recorremos a Vós.

P. Oremos: Senhor Jesus Cristo, Mediador perante o Pai, que Vos dignasses escolher a Virgem Santíssima, Vossa Mão, para Mãe e Medianeira nossa junto de Vós, concedei misericordiosamente a quem a Vós recorrer, buscando os Vossos favores, se regozije de os receber todos por Ela. Amém.


ORAÇÕES FINAIS



Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.


P. À Vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as súplicas que em nossas necessidades vos dirigimos, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.

P. (Invocação própria do Praesidium)

(Fora das reuniões do Praesidium reza-se sempre a invocação seguinte:)

P. Maria Imaculada, Medianeira de todas as graças,
R. Rogai por nós.
P. S. Miguel e S. Gabriel,
R. Rogai por nós.
P. Milícias todas dos céus, Legião dos Anjos de Maria,
R. Rogai por nós.
P. S. João Batista,
R. Rogai por nós.
P. S. Pedro e S. Paulo,
R. Rogai por nós.

Concedei-nos, Senhor, a nós que militamos sob o estandarte da Virgem, aquela plenitude de fé em Vós e de confiança em Maria, que nos assegurem a conquista do mundo. Dai-nos uma fé viva, animada pela caridade, que nos leve a praticar as nossas ações, unicamente por amor de Vós, e a ver-Vos e a servir-Vos sempre no nosso próximo; uma fé firme e inabalável como a rocha, que nos conserve calmos e resolutos no meio das cruzes, trabalhos e decepções da vida; uma fé corajosa que nos anime a empreender e prosseguir, sem hesitação, grandes coisas, por Deus e pela salvação do próximo; uma fé que seja a Coluna de Fogo da nossa Legião que nos guie avante unidos, - para acender em todos a chama do Amor divino, - iluminar os que estão nas trevas e sombras da morte, - animar os indecisos - restituir a vida aos mortos no pecado; e nos dirija os passos no caminho da paz; de forma que, terminada a batalha da vida, a nossa Legião possa reunir-se sem uma só perda, no Reino de Vosso Amor e Glória. Amém.

P. Que as almas dos Legionários e de todos os fiéis defuntos,pela misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

(Segue-se a bênção do Diretor Espiritual)

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

sábado, 4 de abril de 2009

A Tessera



A Tessera é uma folhinha que contém as orações da Legião. Nela estão as seguintes propriedades:

- Circunda entre todo o legionário;

- Exprime a verdadeira senha da Legião;

- É o símbolo de unidade e fraternidade entre os legionários de qualquer parte do mundo.

Na Legião romana, Tessera designava a ficha ou senha que os amigos entregavam uns aos outros como sinal de identificação entre eles.

Nela contém termos em latim usados para designar certos elementos característicos do sistema. Isto facilita de tal modo a intercomunicação que se torna indispensável. Mudar essas palavras seria inaceitável e ignório.

Na capa da Tessera, contém um exército em Ordem de Batalha, com Maria na frente sendo abençoada pelo Espírito Santo; pisando sobre todo o mal que existe. Em volta há o seguinte texto:

Moldura

"INIMICITIAS PONAM INTER TE ET MULIEREM ET SEMEM TUUM ET SEMEN ILLIUS IPSUM CONTERET CAPTUM TUUM". "BEATA QUAE CREDIDIT". "MULIER ECCE FILLIUS TUUS ECCE MATER TUA".

Tradução
"Eu porei inimizades entre ti e a mulher e entre a tua descendência e a dela: Ela te esmagará a cabeça ao tentares mordela no calcanhar". "Feliz a que acreditou" "Mulher, eis aí o teu Filho: Eis aí a tua Mãe"

O Vexillum Legionis

Vexillum


O "Vexillum Legionis" é uma adaptação do estandarte da Legião Romana (exército romano).


- A águia que ficava em cima foi substituída por uma pomba - símbolo do Espírito Santo;


- Abaixo, exibe-se a legenda: "Legio Mariae";


- Após, há uma moldura oval com a imagem da Imaculada Conceição, copiada da Medalha Milagrosa, e unida por uma rosa e um Lírio;


- Depois, surgiu um globo, o qual Maria está abençoando.


O conjunto exprime a idéia da conquista do mundo pelo Espírito Santo, atuando por Maria e seus filhos.


Locais onde deve contê-lo


- O papel destinado à correspondência oficial da Legião;


- Sobre a mesa de reunião, situando-o 15 centímetros à frente da imagem, com o desvio de 15 centímetros para a direita;


- Na Ácies e nas procissões, usar-se-á um modelo em ponto grande, com 2 metros de altura;


- O Vexillum tem direitos reservados e só pode ser reproduzido com licença formal do Concillium.

O Hino da Legião de Maria





Foi composto na cidade de Caraguatatuba, no dia 27 de junho de 1966, por Maria da Conceição Barreto. Composto em lá menor, fala sobre a Virgem, pedindo ao mesmo tempo, fé, para que a Legião possa combater todo o mal contido na Terra. Para depois, no céu unidos possamos estar.


LETRA:
1 - Quem é esta que surge formosa, Como o sol fulgurante na serra, Como aurora de luz radiosa, Qual exército em linha de guerra?

REFRÃO:

É a Virgem, a Mãe legionária , É Maria, a rainha dos céus, Que nos faz ser a luz missionária Para o mundo levar até Deus. Bis
LETRA:

2 - Dai-nos, Virgem, a fé mais profunda, Como a rocha plantada no mar, Que a todos coragem infunda, Se a vida vitórias negar

3 - Dai-nos fé que nos faça lutar, Grandes coisa por Deus empreender; Procuremos as almas salvar. Sem temor, pois é nosso dever.

4 - Dai-nos fé que, na santa Legião, Seja o vínculo, a chama brilhante, Que conserve entre nós a união E o fraco transforme em gigante.
5 - Em um dia, no céu ó Maria, Nós unidos, queremos estar, Entoando a mais doce harmonia, Vossa Glória nós vamos cantar!


quinta-feira, 2 de abril de 2009

Festa de Acies



Dada a importância da devoção à Santíssima Virgem dentro da Legião, os legionários se consagrarão, todos os anos individual e coletivamente a Nossa Senhora, no dia 25 de Março ou em outro dia conveniente, nas proximidades desta data, numa cerimônia que tem o nome de Acies.
Esta palavra latina, que significa um exército em ordem de batalha, designa, com razão, a cerimônia em que os legionários, como um só corpo, se reúnem para renovar a sua fidelidade a Maria, Rainha da Legião, e dela receber a força e a bênção para um novo ano de combate contra o exército do mal. Contrasta, além disso, com Praisidium, que apresenta a Legião, não em formação de combate, mas espalhada em várias seções, ocupadas cada qual no seu próprio trabalho.

A Acies é a grande solenidade do ano, a festa centra da Legião. Insista-se, pois, com cada legionário, sobre a importantíssima obrigação de a ela assistir. A idéia central, sobre a qual tudo na Legião se sustenta, é o trabalho em união e sob a dependência de Maria, sua Rainha. A Acies é a solene declaração desta união e dependência, a renovação - individual e coletiva - do compromisso de fidelidade da Legião. Por isso, todo o legionário que, podendo assistir, não o faz, tem pouco ou nenhum espírito da Legião. Não vale a pena ter tais membros.

Eis o processo a seguir:

No dia fixado para a cerimônia, os legionários se reunirão, se possível, numa igreja. Em lugar conveniente será colocada a imagem da Imaculada Conceição, condignamente enfeitada de flores e velas e, em frente, o Vexillum Legionis, modelo grande, conforme atrás ficou descrito, no capítulo 27.

A cerimônia começa por um cântico, seguido da reza das Orações Iniciais, incluindo o Terço. Em seguida, um sacerdote falará sobre o significado da Consagração a Nossa Senhora.

Terminada a Alocução, começa o desfile em direção à imagem. À frente vão os Diretores Espirituais, um a um; atrás, os legionários, um a um, ou dois a dois, se forem numerosos, Chegando em frente do Vexillum, param e, colocando a mão sobre a haste do estandarte, pronunciam, ( um a um, ou dois a dois ), em voz alta e nestes termos, a consagração individual: "Eu sou todo vosso, ó minha Rainha e minha Mãe, e tudo quanto tenho vos pertence". Feito isto, largam o Vexillum, inclinam-se levemente e afastam-se.

Se os legionários forem numerosos, a consagração individual poderá durar bastante tempo, mas a cerimônia não deixará de ser, por isso, menos impressionante, O órgão ou harmônio contribuirá para tornar o desfile mais solene.

Não se pode usar mais do que um Vexillum. Tal processo abreviaria a cerimônia, é certo, mas destruiria a unidade. A pressa soaria desarmoniosamente no conjunto. A característica especial da Acies há de ser a ordem e a dignidade.

Logo que todos estejam nos seus lugares, um sacerdote, em nome de todos os presentes, lerá em alta voz um ato de Consagração a Nossa Senhora. Depois, de pé, rezam a Catena, finda a qual, se é possível, dar-se-á a Benção do Santíssimo Sacramento. A cerimônia termina com as Orações Finais da Legião e um cântico.

Pode-se incluir a Missa na Acies. Ocupará talvez o lugar da Benção do Santíssimo Sacramento, mantendo sem alteração os outros elementos da cerimônia. A celebração do Mistério Pascal absorverá em si e apresentará ao eterno Pai, pelo "único Mediador"e no Espírito Santo, as consagrações e ofertas espirituais que acabam de ser colocadas nas mãos maternas da "mais generosa cooperadora e escrava humilde do Senhor" (LG 61).